Teoria do Não-Objeto, de Ferreira Gullar

“Quando os pintores impressionistas, deixando o atelier pelo ar livre, procuraram apreender o objeto imerso na luminosidade natural, a pintura figurativa começou a morrer”

Série da Catedral de Rouen, de Claude Monet

“Cada vez mais o objeto representado perdia significação aos seus olhos, e em consequência disso o quadro, como objeto, ganhava importância”

Poeta, de Pablo Picasso

“Evolução coerente do espago representado para o espago real, das formas representadas para as formas criadas”

Contra-relevo de Vladimir Tatlin

“As denominações de pintura e escultura já talvez não tenham muita propriedade”

Instalação Dengo de Ernesto Neto

“Trata-se de um esforço do artista para libertar-se do quadro convencional da cultura”

”My bed”, de Tracey Emin

“A obra aparece pela primeira vez livre de qualquer significação que não seja a de seu próprio aparecimento”

“O não-objeto não representa nada, mas apenas se apresenta"

Instalação de Lygia Clark

“Se o objeto está num extremo da experiência, o não-objeto este no outro, e o objeto representado está entre os dois, a meio caminho”

Natureza-morta, de Pieter Claesz

“A pintura não-figurativa, embora realize um grau maior de abstração, ainda se mantém presa ao problema da representação do objeto”

Suíte Santa Fé, de Bill Barret

“Essa transformação especial é a própria condição do nascimento do não-objeto“

Obra de Amilcar de Castro

“O espectador é solicitado a usar o não-objeto” 

Exposição da arte “Os Bichos”, de Lygia Clark